Ontem a noite assistindo ao programa Saia Justa no GNT ( que por sinal eu adoro!), vi a entrevista de um músico que no momento não me recordo o nome, mas que levantou uma questão que me levou a pensar um pouco mais sobre minha vida.
Depois de perder várias vezes o movimento das mãos por descuido ou descaso, o músico interrompeu por várias vezes sua carreira brilhante por não se achar capaz de superar os obstáculos. Mas aos 60 anos, depois de perder os movimentos necessários para tocar seu piano, esse senhor se reinventou e virou maestro. E com grandes chances de ter uma carreira brilhante.
Ao final da entrevista ele garante a nós telespectadores, que só com a maturidade ele conseguiu ter a disposição de um atleta e a alma de um poeta.
Essa frase me levou a pensar o porquê pessoas ficam em lugares que não lhes satisfazem. Simplesmente porque está dando certo? Por que geralmente só se reinventam quando algo de ruim o impede de continuar a ser o que era antes?
A humanidade passa a vida em busca da tal felicidade. Mas será que a felicidade significa dinheiro, estabilidade e só isso? Onde fica o prazer? O brilho nos olhos? O suspiro de levantar todos os dias e ir trabalhar com um sorriso estampado no rosto porque sabe que vai passar o dia fazendo o que gosta e o que escolheu pra si. Cadê o espírito de aventura? Cadê a coragem de pegar a vida pelo colarinho e escolher seu próprio rumo.
Acho que preciso começar a escolher mais o que acontece na minha vida e não deixar simplesmente que as coisas aconteçam. Quero reclamar menos e aprender mais. Quero ter a atenção nos detalhes do cotidiano, para que nunca mais oportunidades passem na minha frente e simplesmente não veja. Quero poder escolher o melhor caminho profissional e fazer de tudo para que dê certo. Mas se não der, ter a coragem suficiente para recomeçar do zero e ir atrás do meu sonho. Quero ter muitos sonhos, mas quero estar acordada para vivê-los.
Quero fazer da minha trajetória um preparatório para um dia ter a disposição de um atleta e a alma de um poeta.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
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7 comentários:
Sei lá Manu, na minha humilde opnião, você já é uma pessoa que possui a disposição de um atleta. ;)
Já a alma de poeta a gente tem que reinventar todos os dias mesmo; tomando a decisão que, assim que levantarmos da cama, o dia a seguir será bom, e, se não for, aceitaremos isso, sacudiremos a poeira e seguiremos em frente.
Quanto a fazer o que gostamos, bem, eu acho que isso é essencial para uma vida prazerosa. Ganhar dinheiro pra morrer de infarte aos trinta anos porque está infeliz, não vale a pena...
Beijão.
Eu vi esse musico no faustão já!
jah chorei horrores com a historia dele.. sim sou chorona! Mas realmente concordo com oq vc fala.. eu to tentando fazer minha vida assim tbm... mas tá dificil, hein
hahaha
mas a historia do musica eh impressionante...
e o saia justa era melhor antes uiahaiha
beijso
Amoooor, atualizacao por favor néééé
Manu, parabéns pelo blog! Amei! Tô fã já! :-)) mil bjs
Manu!! Passei por aqui na esperança de vc ter atualizado! Dessa vez, deixei um recadinho... heheheh
Mil bjs Fernanda (amiga malu)!!!
Gente!!!!
Tô um pouco sem tempo pra atualizar o meu blog!!!!
Mas assim que der eu prometo postar algo novo.. tantas coisas pra falar....
Mas deixo a dica de quem quiser colocar um texto bacana... só mandar pro meu email pessoal:
manupenque@yahoo.com.br
bjos
É o João Carlos Martins...
A história dele é linda mesmo... Um exemplo.
Parabéns pelo post bjos
Raquel Valverde
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