segunda-feira, 8 de junho de 2009

Paquera no estacionamento

Ontem, eu fui almoçar com uma amiga num shopping aqui do Rio. Quando entramos no estacionamento, vimos uma picape sendo dirigida por um lindo rapaz de óculos escuros. Ficamos tão vidradas no cara que nem percebemos que ele estava com duas crianças no banco de trás. Até aí, beleza! Porque levando duas crianças ao shopping, sem mulher do lado, num domingo a tarde, o cara com certeza é divorciado. Ninguém pensou duas vezes, vamos arrumar uma vaga do lado. E lá fomos nós seguindo a picape e o papai.

Depois de subir todos os andares de garagem, conseguimos uma vaga ao lado da dele. Poremm ele colocou a seta e deu ré para colocar na vaga. Nós chegamos pra trás e fizemos o mesmo. De repente, aparece o papai do lado do vidro. Nós ficamos nervosas. E ele diz: “Seu carrot á  amassado” e minha amiga: “Sim, está”. Ele: “desculpa, meu carro é grande não vi, só um minuto já volto!” Nesse momento nos entre olhamos e perguntamos se ele trabalharia com lanternagem ou no martelinho de ouro. Nem bonito era. Rolava um a pança. Já fora do carro, ele entrega o seu cartão e coloca o telefone do corretor de seguros. Aí vira e fala: “desculpa, eu to super com pressa, vou levar meus filhos ao teatro, mas ta aqui os meus contatos, me dá os seus.” Resposta: “Pode deixar que eu te ligo”.

Ficou a dúvida. Será que o cara achou realmente que bateu no carro da minha amiga e ela ganhou um conserto gratis (porque já tava amassado), ou ele é estilo CAFA e só fez essa cena pra disfarçar pros filhos e dar uma paquerada?  E olha, filhos mega educados! 

2 comentários:

Rafael Sperling disse...

Um viva para o estilo CAFA.

Fanzine Episódio Cultural disse...

ASAS
(Pacto dos Anjos)

Você era um anjo
Que decidiu voltar às estrelas
Implorei para que não fosse
Nas estrofes de um singelo poema.

“Meu Sonho”, eu lhe dediquei,
Mas, ao ouvi-lo, partiu,
Em silêncio permaneci e chorei...

Mas, como por encanto retornou...

Levou-me para bem longe
Próximo à beira do mar.
Retirou suas asas
Oferecendo-as às ondas insanas.

Bem longe dali, uma criança triste estava,
Sem esperança de andar e de viver.
As ondas, agora serenas,
Entregaram-lhe um presente...

Ao tocá-las, seus pés se moveram,
Seu coração voltou a bater mais feliz,
Sua alma e seu espírito outrora em conflitos
Em paz agora estavam em vigília...


*poema de Agamenon Troyan, autor do livro
(O Anjo e a Tempestade)